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Patricia Tamura

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Francisco Antunes

por Werner Krapf – artista plástico, arte-educador e crítico de arte

 

Ao longo de milênios, a humanidade vem se ocupando de encontrar respostas para questões que a persegue como de onde viemos, o por quê existimos e as buscamos, em grande parte, na imersão na espiritualidade. De formas distintas, diversas culturas vêm encontrando formas de imergir nesta realidade que transcende nossas percepções do mundo imediato. Culturas milenares utilizaram e ainda utilizam da arte em suas diversas linguagens e modalidades distintas como forma de conectar-se com a transcendência. Francisco Antunes, através de sua arte, busca percorrer o mesmo caminho já trilhado ao longo dos tempos a partir de sua práxis artística. Utiliza de seu trabalho com uma arte do encontro – do encontro de si, de sua arte consigo e num movimento reflexo, com o outro. Suas obras, apresentadas pelo próprio artista como abstração lírica, nos traz, ao final, o que sua própria nomeação a condiciona: lirismo. Através das formas que se diluem, se interpenetram, se revelam, desvelam e escondem, nos trazem como que uma oportunidade de atravessarmos véus que nos separam de realidades inonimadas. Suas obras nos convidam a mergulhar em realidades outras, desconhecidas pelos nossos sentidos mais superficiais e nos lançar nesta aventura do aprender vir-a-ser, do ser-estar-nomundo e a partir deste auto-reconhecimento, avançar para águas mais profundas, e conectar-se com o transcendente através de um processo de fruição estética imersivo nas obras do artista. Não coincidentemente sua poésis acaba por nos revelar formalmente, como que um reflexo do macro e microuniverso revelado. É como que um convite para compartilhar com sua forma singular de expressar sua ansiedade interior de transmitir através de sua obra, distintos olhares sobre realidades que se mostram àqueles que percorrem corajosamente sua senda interior

Contat:

E-mail: patriciatamura75@gmail.com

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